Café com debate discute sobre aborto

Café com debate discute sobre aborto

O Café com Debate realizado pelas profissionais de Educação Física, Thaís Barcelos e Andressa Alves, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) uniu diversas mulheres do município na manhã desta quinta-feira (25/08). O objetivo especial destes encontros é poder dialogar sobre assuntos enraizados e velados na sociedade. A proposta faz com que as participantes possam ter voz, contar suas vivências e trocar opiniões. O debate acontece todo mês, sempre abordando assuntos sociais para mulheres de diferentes idades e bairros de Itapema.

De uma forma que as mulheres pudessem se sentir a vontade para a conversação e participação no grupo, o principal assunto foi o aborto, sendo trabalhado a partir de uma reformulação nos conceitos e paradigmas aceitos atualmente na sociedade em que vivemos. Com a necessidade de ser discutido e se construir argumentos sobre esses assuntos, as participantes do grupo acreditam que esse tema é um posicionamento ético e também de saúde.

O aborto deve ser um tema tratado com seriedade e é importante inseri-lo em um contexto social e humano, pois atinge a vida de muitas mulheres. É importante também ter a empatia e compreensão por todas as mulheres, sendo assim, esta foi a principal mensagem do grupo.

O debate fez com que as participantes compreendessem que o aborto existe, sendo ele legalizado ou não e que, além de tudo, é um problema de saúde que precisa sim ser discutido, dialogado, refletido e tratado com atenção.

Para a Profissional de Educação Física Residente do NASF, Thaís Barcelos, é de extrema importância a criação destes grupos e espaço para que as mulheres possam debater tais assuntos da sociedade. “É comum ouvirmos falas que julgam e condenam mulheres que optam por interromper uma gravidez não planejada e não desejada. Isso acontece desde a vizinhança, familiares e relações de amizade, indo até os serviços de saúde e emergências hospitalares. Discutir, mediar e refletir é importante. Se acontece na nossa sociedade, não podemos fechar os olhos. Precisamos trabalhar sem julgar as escolhas. Parece ser muito complicado colocar-se no lugar do outro, mas é necessário e esses espaços e grupos favorecem essas propostas”, concluiu Thaís.

Fonte: Prefeitura Municipal de Itapema