Mulher mentiu sobre estupro para ‘curtir noite’ em tabacaria de Porto Belo, diz polícia

Mulher mentiu sobre estupro para ‘curtir noite’ em tabacaria de Porto Belo, diz polícia

Mulher disse a família que foi sequestrada e possivelmente estuprada – Foto ilustrativa: Pexels/Divulgação/ND

Suposta vítima saiu de casa na terça-feira (23) e voltou na quarta-feira (24) afirmando que foi sequestrada e possivelmente estuprada por um motorista de aplicativo.

De suposta vítima, uma mulher, de 22 anos, acabou passando para investigada após fazer uma falsa denúncia de crime. Ela alegava ter sido possivelmente estuprada por um motorista de aplicativo na última terça-feira (23), em Porto Belo, Litoral Norte de Santa Catarina.

De acordo com informações da Polícia Civil, nesta quinta-feira (25), a mulher assinou um termo circunstanciado por fazer falsa comunicação de crime.

Mulher disse a família que foi sequestrada e possivelmente estuprada  – Foto ilustrativa: Pexels/Divulgação/ND

Mulher disse a família que foi sequestrada e possivelmente estuprada – Foto ilustrativa: Pexels/Divulgação/ND

Ainda de acordo com a polícia, na quarta-feira (24), após passar a noite fora de casa, a mulher voltou afirmando aos familiares que pegou uma corrida por aplicativo para ir ao mercado, durante o trajeto, o motorista teria colocado um pano na boca dela e ela teria desmaiado logo em seguida.

Ainda de acordo com a mulher, ela não conseguia se lembrar de mais nada e estava atordoada. Ela ainda contou que foi abandonada na manhã seguinte na marginal da BR-101 e ainda indicou que poderia ter sido estuprada.

Diante da gravidade do caso, os familiares levaram a mulher ao Pronto Atendimento de Porto Belo e também denunciaram o caso a Polícia Civil, que passou a investigar a denúncia, buscando identificar o motorista de aplicativo, o veículo utilizado por ele, além de encaminhar a vítima para os exames junto à Polícia Científica.

Durante a conversa com a vítima, e com as informações reunidas, foi possível apurar que a versão dada pela mulher não correspondia ao apurado. Já nesta quinta-feira, a mulher compareceu na Delegacia de Polícia e confessou que inventou a história, que não pegou nenhum aplicativo, mas sim que estava com amigos em uma tabacaria de forma espontânea.

A mulher vai responder pelo crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, que consiste em “provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado”, com pena de detenção, de um a seis meses.

As forças de segurança frisam ainda que esse fato foi divulgado pela mídia local causando alarde social, principalmente entre as mulheres, sendo primordial a ampla divulgação de que se tratou de uma mentira.

Foto ilustrativa: Pexels/Divulgação/ND
Fonte: ND+, REDAÇÃO ND, ITAJAÍ