SC lidera alta da atividade econômica em agosto, mostra pesquisa do Banco Central

SC lidera alta da atividade econômica em agosto, mostra pesquisa do Banco Central

Produção industrial de SC ajuda na alta da atividade econômica (Foto: Salmo Duarte, NSC, BD)

O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-SC), calculado pelo Banco Central e considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou crescimento de 3,4% em agosto frente ao mês anterior, a maior alta entre os 13 estados pesquisados. Na comparação com agosto do ano passado, SC registrou crescimento de 0,6%, o primeiro resultado positivo mensal ante o ano anterior desde o início da pandemia, em março, que impôs cinco meses de desempenho negativo em relação a 2019.

Os dados, apurados pelo Observatório da Indústria, da Fiesc, junto ao BC mostram a evolução da recuperação da economia catarinense, impactada pela pandemia. A média brasileira do mesmo indicador, o IBC-Br registrou crescimento de 1,1% em agosto frente a julho e queda de 2,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, Santa Catarina teve retração de 3,8% e a média brasileira foi um recuo maior, de 5,3%.

Para calcular o indicador, o Banco Central considera o nível de atividades da agropecuária, indústria, comércio e serviços. De acordo com os economistas do Observatório, a indústria do estado está contribuindo para a melhora do indicador porque alcançou maior nível de produção desde junho. A produção industrial de agosto frente ao mês anterior cresceu 6%, segundo a pesquisa do IBGE.

Outros setores econômicos também geraram impacto positivo. O agronegócio registra desempenho acima da média com produção e exportação em alta, mais o impacto do real desvalorizado. Segundo o IBGE, o comércio de SC cresceu 1,6% em agosto frente ao mês anterior e os serviços tiveram alta de 3,4% nessa mesma comparação.

Depois de SC, que ficou em primeiro lugar no IBCR em agosto frente ao mês anterior, o segundo melhor desempenho foi do Paraná, com alta de 2,1%, seguido pelo Ceará (1,8%) e Rio Grande do Sul (1,3%). A economia paulista, maior do Brasil, cresceu 0,8%.

Foto: Salmo Duarte, NSC, BD
Fonte: NSC Total – Estela Benetti – Por Estela Benetti